A Forestis levou a debate, no dia 24 de março, questões cruciais sobre o funcionamento e gestão das Equipas de Sapadores a partir do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Sapadores Florestais do Movimento Forestis.

Tendo em conta o Plano Nacional de Sapadores Florestais e algumas das suas fragilidades, foram levantados pontos pertinentes relativos aos apoios, dignificação da profissão, subsídio de risco e de acidentes de trabalho bem como a substituição de equipamentos e viaturas e a formação de sapadores e técnicos coordenadores.

O seminário Estratégia de Prevenção e Vigilância nos Espaços Florestais - Programa Nacional de Sapadores, através do contributo e testemunho de entidades como a AGIF, ICNF, SNPC e The Navigator Company, produziu conclusões muito importantes que deverão ser integradas na programação do funcionamento das equipas de Sapadores Florestais, para os próximos anos.

Ficou evidente a necessidade de aumentar o financiamento do Serviço Publico, prestado pelas Equipas de Sapadores Florestais de 45 000 para 60 000 euros, para que exista espaço à melhoria das condições de trabalho e incremento da sua produtividade.

Foi salientada a importância das OPF participarem nos processos de planeamento Regional e sub-regional, em curso e do respetivo alinhamento com os Planos Operacionais - 2030.

A Forestis referiu ser importante aligeirar da tensão entre o ICNF e as entidades gestoras das equipas quanto ao atraso nos pagamentos, possibilitando um diálogo que permita trazer melhorias ao setor florestal.

O ICNF garantiu que está previsto o investimento em novas viaturas e novos equipamentos de proteção individual, bem como o desenvolvimento de aplicações informáticas que darão visibilidade ao trabalho dos Sapadores e salvaguarda quanto aos pagamentos, garantindo o a transferência atempada dos mesmos.

APRESENTAÇÕES

Apresentação Paulo Mateus, AGIF

Apresentação Nuno Sequeira, ICNF

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