» Proprietários debateram "O Ordenamento e Gestão do Território"
- 29 de novembro de 2022
Associação Florestal do Baixo Vouga reuniu mais de uma centena de proprietários, no final do dia 23 de novembro de 2022 no Cineteatro Alba em Albergaria-a-Velha, numa sessão informativa sobre o "Ordenamento e Gestão do Território na prevenção de incêndios rurais", promovida pela (AFBV).
A sessão teve início com a intervenção da Prof.ª Manuela Raposo que abordou o tema do papel do Ordenamento do território na prevenção de incêndios rurais, referindo a importância da compartimentação da floresta e da reflexão sobre a atual rede de gestão de combustível ao nível da rede primária e secundária e da proteção de aglomerados populacionais. Neste aspeto, foi dado como exemplo, modelos de outros países em que se opta por diversificar a ocupação dessas faixas em vez de se optar por áreas sem ocupação.
Seguiu-se o debate moderado pela Diretora Executiva da FORESTIS, Rosário Alves sobre o ordenamento e a gestão do território, que contou com as intervenções da Diretora Regional e vogal do ICNF, Fátima Reis, o Presidente do Município de Albergaria-a-Velha e responsável pela área das Florestas da Comunidade Intermunicipal da Região Aveiro, António Loureiro, que abordaram a importância dos instrumentos de política pública na gestão agregada através das AIGP e no cadastro através do BUPi, e da estruturação do sistema de gestão integrado de fogos rurais.
O Presidente da Direção da AFBV, José Francisco Silva e o Produtor do Núcleo de Gestão Florestal Beco-Salgueiro, Victor Henriques, apresentaram a estratégia da associação e dos proprietários que integram as AFA - Áreas Florestais Agregadas, para melhorarem a sustentabilidade e resiliência da floresta.
A sessão foi encerrada pelo Presidente da Direção da AFBV, José Francisco Silva, que salientou a importância do associativismo e do compromisso dos produtores atuarem em conjunto na gestão florestal para ganharem escala e assim garantirem a sustentabilidade da associação, na capacidade de apoio técnico e representação. Ademais, salientou que estas capacidades são muito importante ao nível das Federações, sobretudo na representação dos interesses e no desenvolvimento de soluções para os problemas que se colocam aos produtores.
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