Página de entrada | Notícias e Destaques
Notícias e Destaques
» Aumente a rentabilidade do pinheiro manso
- 18 de Maio de 2012
Além da enorme rentabilidade como produtor de fruto, convém realçar a importância do pinheiro manso na proteção dos solos e na fixação de dunas, sendo uma ótima ajuda na planificação de áreas de menor risco e na defesa das zonas urbanas contra fogos rurais.
Compreende-se assim, a necessidade de melhorar e aumentar a produção recorrendo a novas técnicas, entre as quais, o melhoramento genético. Para tal, utilizam-se métodos como a enxertia, que consiste numa técnica de propagação vegetativa por implantação de uma porção de um ramo de uma árvore sobre outra, e que permite melhorar e aumentar a produção de pinhas.
Outra grande vantagem da enxertia é a possibilidade de se poder antecipar a produção de pinhas, permitindo ao produtor florestal benefícios económicos de curto prazo.
Em abril de 2011, dois técnicos da APFCAN e alguns proprietários da região, motivados pelo interesse demonstrado pelos proprietários florestais, participaram num curso onde ficaram aptos a realizar enxertia bem como a desenvolver as condições necessárias ao seu sucesso. Atualmente, a APFCAN já pode disponibilizar, a todos os interessados, um conjunto de orientações e recomendações técnicas inerentes a uma boa prática deste método.
Método enxertia
A aplicação da técnica de enxertia permite antecipar a produção de pinhas, de uma forma rentável, a partir dos 8-10 anos. Esta realiza-se, geralmente, entre a última quinzena de abril e a primeira quinzena de maio. No entanto, a fixação da data depende do grau de desenvolvimento dos garfos (ramos de árvore previamente selecionada) e dos cavalos (ramo da árvore que se pretende melhorar).
A colheita dos garfos deve ser realizada em árvores previamente selecionadas para a produção de pinhão, árvores adultas e normalmente de grande porte. Apenas devem ser selecionadas árvores consideradas como boas produtoras de pinhas e que possuam certificado de produtores de garfos.
Pinheiro manso
Esta espécie tem preferência por solos frescos, profundos e arenosos, adaptando-se mesmo a areias marítimas e dunas. Prefere solos ligeiramente ácidos mas prospera em solos calcários se não forem muito argilosos.
« Voltar