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A Forestis esteve representada 3º Workshop de Comunicação para Associados, que teve o formato de Market Place, onde os associados poderam partilhar os seus projetos. O evento teve lugar numa unidade hoteleiera, em Fátima, a 9 de abril.
 

O responsável pelo Departamento de Gestão de Projetos da Forestis, André chaves interveio sobre a temática dos Baldios e Serviços de Ecossistema, destacando temáticas sobre o futuro da floresta em Portugal, designadamente a importância das áreas comunitárias, a promoção dos serviços de ecossistema e a necessidade urgente de implementar modelos de gestão agrupada. Os agrupamentos de baldios foram evidenciados como um instrumento estratégico para garantir uma gestão sustentável, eficiente e coesa destas áreas.

Outro ponto relevante da nossa intervenção foi a certificação florestal, enquanto ferramenta de valorização do território e reforço da confiança dos consumidores e mercados.

Foi, ainda, salientado o potencial dos serviços de ecossistema como nova via de dinamização económica para as zonas rurais, em especial para os territórios comunitários, cuja valorização representa um desafio e uma oportunidade para o desenvolvimento local.

A Forestis assume um papel ativo no desenvolvimento e promoção de novos modelos de gestão florestal, posicionando-se como agente impulsionador na transição digital no setor. A presença nesta iniciativa do PEFC reforça o nosso forte compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o apoio contínuo às Organizações de Produtores Florestais (OPF´s).

A ESAC - Escola Superior Agrária de Coimbra, em parceria com a Forestis,  promoveu  ontem uma visita técnica a parcelas de uma área demonstrativa localizada na Serra da Lousã. Foi uma oportunidade para observar no terreno a aplicação de um modelo de silvicultura de espaço contínuo. Este modelo baseia-se na convivência de múltiplas espécies florestais no mesmo território, promovendo a resiliência dos ecossistemas, a diversificação produtiva e a conservação da biodiversidade.
 

 Os povoamentos visitados são de composição mista de resinosas e folhosas, integrando espécies como Pinus nigra, Pinus sylvestris e Pinus pinaster (bravo). Entre estas, no primeiro povoamento visitado, o Pinus nigra demonstrou melhor adaptação às condições edafoclimáticas da região, registando uma produção média de 10 m³ por ha. Por outro lado, o Pinus sylvestris apresentou menor produtividade, cerca de 7 m³ por ha, sendo ainda mais vulnerável a fatores climáticos adversos, e em sítios mais expostos aos ventos (tempestades), apresentou quebras entre 50% e 60%.
 

 

Destaca-se igualmente a presença das espécies Chamaecyparis lawsoniana e da Pseudotsuga menziesii, que evidenciaram um acréscimo medio significativo, estimado em 22 m³/ha/ano e 20 m³/ha/ano respetivamente, com um volume em pé de pouco mais de 1000 m³ por ha, no povoamento visitado. Estas espécies, inicialmente introduzidas com fins de produção lenhosa, mostraram uma excelente adaptação aos solos da região, caracterizados por uma boa capacidade de ancoragem, bem como ao microclima específico da Serra da Lousã.
 

A diversidade dos povoamentos é enriquecida por espécies, tanto exóticas como autóctones. Entre as exóticas, salientam-se o Cipreste-de-Lawson (Chamaecyparis lawsoniana), o Abeto-de-Douglas (Pseudotsuga menziesii), o Castanheiro-do-Japão (Castanea crenata) e o Carvalho Americano (Quercus rubra), todas elas bem adaptadas ao contexto local e com interesse para a produção de madeira de qualidade. No que respeita às espécies autóctones, foram observados povoamentos de Carvalho Alvarinho (Quercus robur), de Castanheiro (Castanea sativa), de Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e os já referidos de Pinus sylvestris, contribuindo para a valorização dos ecossistemas naturais e para o reforço da resiliência florestal.

O microclima da região tem favorecido o desenvolvimento saudável destas espécies, verificando-se igualmente uma elevada presença de líquenes, fungos e musgos, importantes indicadores de qualidade ambiental e equilíbrio ecológico.

No domínio da inovação tecnológica, a visita permitiu acompanhar a demonstração de novas ferramentas aplicadas à gestão florestal. A utilização de drones revelou-se uma mais-valia em atividades como o inventário florestal, a análise fitossanitária e a caracterização da área. A geolocalização de pontos específicos do terreno, aliada à criação de modelos digitais do terreno e da superfície, contribui para um planeamento mais rigoroso e eficiente. Neste contexto, a tecnologia LiDAR destacou-se como uma solução promissora para responder aos desafios dos inventários florestais em povoamentos mistos e de difícil acesso.

Esta iniciativa na Serra da Lousã reforça a importância da integração entre diversidade florestal, conhecimento técnico e inovação tecnológica, como caminho para uma silvicultura mais sustentável, adaptativa e alinhada com os desafios atuais e futuros da floresta portuguesa.

A Forestis marca presença na 57.ª edição da AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que decorre até 6 de abril, no Fórum Braga. Na quinta-feira durante a cerimónia de inauguração, o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes visitou o stand da Forestis e elogiou o trabalho desenvolvido pela Associação Florestal de Portugal, em prol da valorização da floresta nacional.

O presidente da Forestis, Carlos Duarte aproveitou a presença do governante para dar a conhecer in loco a nossa rede associativa, que é constituída por 36 OPF´s.

Durante a tarde, a Forestis realizou o Seminário intitulado “Competitividade da Floresta: Criação de Valor Económico”, em parceria com a The Navigator Company, que contou com uma vasta adesão de público.

Painel I “A Floresta em Perspetiva: Estado Atual e Caminhos para o Futuro”
Moderador: Fernando Mota, do Conselho Técnico Cientifíco da Forestis (ao centro)
Oradores: Coordenador Regional Centro da AGIF, Rui Xavier,  Vogal do Conselho Diretivo do ICNF, Nuno Sequeira,
Investigador do INIAV, Pedro Reis, Conselho Superior da Forestis, Miguel Freitas

Os oradores e moderadores especialistas de renome nacional, partilharam conhecimentos valiosos e apresentaram perspetivas inovadoras sobre o potencial económico das florestas. As reflexões foram estimulantes e enriquecedoras, permitindo uma análise aprofundada das questões cruciais para o futuro da floresta portuguesa.

Painel II  “Modelos de Investimento e de Financiamento”
Moderador: Arlindo Cunha do Conselho Superior da Forestis
Oradores: Secretária Técnica do PEPAC no Continente, Marta Ferreira, Vice-Presidente da Agência para o Clima, Luís Barreiros,
Vice-Presidente da CCDRN, Paulo Ramalho

Os diferentes painéis evidenciaram a importância da sustentabilidade, da inovação, da cooperação e do financiamento para
impulsionar a competitividade do setor florestal português.

Painel III  “Produtos Florestais - Estratégias de Valorização”
Moderador: José Gaspar, CTO do Colab Forestwise
Oradores: Forestry & Wood Sourcing da Sonae Arauco, Ricardo Marinho, Diretor de Estratégia e Desenvolvimento Florestal da Altri
Henk Feith,  Administrador Executivo da The Navigator Company, João Lé, Diretora Executiva do Centro Pinus, Susana Carneiro
 

O titular da pasta da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes presidiu à sessão de encerramento, aproveitando para enaltecer o trabalho do Presidente da Associação Florestal de Portugal, Carlos Duarte ao longo dos anos no mundo rural, destacando a sua “competência, disponilidade e resiliência”. O governante elencou também as diversas oportunidades e desafios que o setor florestal tem pela frente, num futuro próximo.

A  Forestis marcou presença nas jornadas técnicas 2025 da ANEFA, que se realizaram em conjunto com o Encontro Europeu da CEETTAR (European Organisation of Agricultural, Rural and Forestry Contractors), em Lisboa, no passado dia 20 de março.

 
O encontro reuniu um painel de especialistas nacionais e internacionais, que debateram o futuro do setor florestal, agrícola e ambiental. 
O responsável do Departamento de Gestão de Projetos da Associação Florestal de Portugal, André Chaves integrou a mesa-redonda sobre a "A importância dos prestadores de serviços no mundo rural". 

André Chaves focou a relevância que o prestador de serviços tem no mundo rural, como agente e promotor da gestão florestal sustentável e da necessidade contínua de apostar na formação e capacitação destes intervenientes, tendo como foco a excelência do serviço prestado ao proprietário florestal ou comparte. "O mundo rural atualmente tem sentido grandes dificuldades, das quais se destaca o êxodo rural, culminando numa escassez de mão de obra qualificada e jovem, dificultando a implementação das operações florestais por parte das OPF’s".



Em projetos futuros, "seria interessante que existisse uma base de dados onde constasse todos os prestadores de serviço, para que pudesse ser partilhada com as OPF’s, permitindo não só conhecer os prestadores de serviço existente em cada região, mas também executar operações florestais com o maior profissionalismo e compromisso de gestão florestal sustentável", atestou o responsável da Gestão de Projetos da Forestis. 

Por fim, houve ainda oportunidade para uma reflexão sobre a inovação, sustentabilidade e o impacto da tecnologia no mundo rural tendo em conta a oportunidade de ter no mesmo espaço reunidos especialistas, profissionais, empresas e entidades públicas do setor florestal e agrícola.

A sessão de encerramento foi presidida pelo Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.

 
 

O Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050 foi apresentado pelo Governo, sob o slogan “ Floresta 2050 FUTURO+VERDE”, no Dia Internacional das Florestas, 21 de março,  numa cerimónia que decorreu na UTAD, em Vila Real. 

Trata-se de um investimento de 6.500 milhões de euros ao longo de 25 anos, o plano visa impulsionar a sustentabilidade da floresta em Portugal, através de mecanismos de apoio à gestão florestal e à preservação dos recursos naturais. 

O Plano Floresta 2050 reconhece que os territórios rurais que representam 14% da população portuguesa, cerca de 1,5 milhões de pessoas enfrentam graves desafios, incluindo a presença de 3,5 milhões de prédios rústicos em heranças indivisas, que representam três vezes a população residente, e são diretamente impactados por fenómenos como as alterações climáticas, a expansão das espécies invasoras e os incêndios rurais.

O documento estabelece um conjunto de 19 Medidas e de 154 ações estratégicas para enfrentar estes desafios a valorizar a gestão da floresta. Entre as principais metas do plano, destacam-se a melhoria da gestão e conhecimento da propriedade florestal, a valorização da atividade florestal, o incentivo à inovação, o reforço da resiliência da floresta contra incêndios, pragas e espécies invasoras e a simplificação da governação e processos administrativos relacionados com o setor.

A Floresta e os espaços florestais desempenham um papel fundamental no território nacional, representando 69% do espaço total do país, envolve cerca de 92 mil trabalhadores, e tem um elevado contributo para a economia nacional (cerca de 6% do PIB nacional).

Para a Forestis este Plano constitui uma oportunidade única para alavancar intervenções estruturantes no setor florestal. A Forestis e as suas Associadas estão disponíveis e empenhadas na concretização das medidas e das ações previstas neste documento.

A Associação Florestal de Portugal foi uma das entidades nacionais que participou ativamente na elaboração deste Plano. 




 
Objetivos:

Potenciar o valor económico, ambiental e social da floresta, através da
maximização do rendimento dos proprietários, incentivo à gestão florestal
sustentável e aumento da eficiência produtiva.
 

Promover uma gestão administrativa acessível e eficiente, eliminando
entraves burocráticos e facilitando o acesso a serviços, ferram entas e
incentivos que apoiem os agentes do setor florestal.

Garantir a segurança e a sustentabilidade dos territórios, reforçando a
prevenção e mitigação de riscos, nomeadamente, de incêndio rura l, de pragas
e doenças florestais e de espécies invasoras.

Resolver desafios estruturais e administrativos associados à fragmentação
da propriedade rústica, promovendo um modelo de gestão eficiente,
sustentável e alinhado com as necessidades dos proprietários e do território.

Potenciar um Pacto Nacional para a Floresta, garantindo sustentabilidade
económica, ambiental e social.

Mensagem do Presidente da Forestis

Celebra-se hoje o Dia Mundial da Árvore e o Dia Internacional das Florestas, uma data que nos convida a refletir sobre a importância vital das florestas para o nosso planeta e para o nosso futuro. As árvores são muito mais do que meros elementos da paisagem; são os pulmões da Terra, as guardiãs da biodiversidade e os pilares do equilíbrio ecológico.

Neste dia especial, quero expressar o meu profundo agradecimento a todos os que, com o seu trabalho e dedicação, contribuem para a preservação e valorização das nossas florestas. Cada árvore plantada, cada ação de sensibilização, cada projeto de reflorestação é um passo fundamental na construção de um futuro mais verde e sustentável.

A Forestis tem desempenhado ao longo destes 33 anos um papel crucial na promoção de práticas florestais responsáveis, na defesa dos recursos naturais e na educação das novas gerações para a importância da preservação das florestas. Continuamos na linha da frente, liderando projetos ambiciosos para preservar a Floresta nacional e promover uma gestão ativa e resiliente, sempre com o objetivo de garantir a sustentabilidade das nossas florestas e o bem-estar das comunidades que delas dependem.

No entanto, os desafios que enfrentamos são cada vez maiores. As alterações climáticas, os incêndios florestais e a desflorestação ameaçam a saúde das nossas florestas. Por isso, é prioritário continuar a trabalhar coletivamente, com determinação e empenho, para proteger e valorizar as nossas florestas.

Neste Dia Mundial da Árvore, convido-vos a juntarem-se a nós nesta nobre missão. Vamos plantar árvores, limpar as nossas florestas, educar os nossos filhos e defender os nossos recursos naturais. 

Juntos, vamos construir um futuro melhor para todos.

 Carlos Duarte 

A Forestis vai promover o Seminário “Competitividade da Floresta: Criação de Valor Económico”, em parceria com a The Navigator Company,  dia 3 de abril, às 14,00 horas, no âmbito da 57ª edição 2025 da AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, no Fórum Braga.
 
 Este será um espaço privilegiado de partilha de conhecimento e inovação, abordando temas cruciais como o futuro da Floresta, a sustentabilidade, novos desafios do mercado e estratégias de valorização. Estarão presentes consagrados especialistas de renome nacional, que irão veicular a sua visão estratégica sobre o universo florestal. 

 Consulte o

O nosso evento será uma oportunidade imperdível para partilhar conhecimento diversificado sobre o setor.

 A inscrição é !

Nos dias 13 e 14 de março realizam-se as Jornadas do Mundo Rural de Alcoutim.
 

A Associação Florestal de Portugal realizou a primeira de seis ações de capacitação sobre Condução em Segurança em TT, no âmbito do projeto "Advance Forest", do qual a Forestis é líder da parceria.

A ação de capacitação foi um êxito, contemplou uma componente teórica e prática sobre Condução em Segurança, visando capacitar os técnicos, operadores e sapadores Florestais da nossa rede de OPF´s. Foram abordados os diferentes conceitos relacionados com os sistemas de segurança dos automóveis, que subdividem-se em preventivos, ativos e passivos (airbag, cinto de segurança). O funcionamento do sistema ABS (criado há 39 anos) e a sua função, também mereceu particular enfoque na sessão formativa.

Quanto ao Controlo de Estabilidade (ESP) é um sistema comum nos carros capaz de evitar 80% dos acidentes por derrapagem, detalhou Luís Lisboa, formador da ECP - Escola de Formação da Condução e Prevenção Rodoviária .

O projeto Advance Forest visa capacitar com novos conhecimentos os técnicos, produtores, proprietários florestais e outros agentes relevantes, para a nova realidade do sector florestal à escala global, relacionada como uso de tecnologias avançadas nas operações florestais, como meio de diminuir os esforços associados, e a aplicação de novos regulamentos, práticas de avaliação de povoamentos e de segurança nas atividades de silvicultura e exploração florestal.

A ação de capacitação terá continuidade nos dias,11, 12 e 13 de Fevereiro, no Aeródromo Municipal da Maia.

O Advance Forest é um projeto coordenado pela Forestis em parceria com a Fenafloresta e a Biond.

O  Presidente da Forestis, Carlos Duarte participou esta manhã no Programa Regional Rural da Rádio Regional do Centro em Coimbra, que celebrou esta semana o 4º aniversário de existência.

Para comemorar a data, ao longo desta semana foram convidadas as principais organizações do setor para saber as perspetivas para 2025 e da importância dos meios de comunicação dedicados ao setor.

O líder da Associação Florestal de Portugal, realçou o papel do movimento Forestis no setor florestal e evidenciou  as principais dificuldades vivenciadas pela fileira.

Assista a entrevista

Sob a temática “Tecnologia e Sustentabilidade: o Futuro das Florestas” decorreu no Porto, a 19  de dezembro a Ação de Capacitação e Informação Setorial no âmbito do projeto Advance Forest, coordenado pela Forestis.

Os desafios do Mercado Voluntário de Carbono, as novas ferramentas digitais ao serviço da Floresta e ainda os modelos de gestão agrupada, foram algumas das temáticas evidenciadas no evento.

O presidente da Forestis, Carlos Duarte elencou que ao longo destes 32 anos “temos tentado defender, proteger e apoiar os proprietários florestais e os compartes dos baldios. Temos dezenas de organizações de produtores florestais no terreno, desde o Algarve até ao Minho, que estão sempre a concretizar aquilo que são as ações fundamentais da nossa missão. A Forestis tem uma equipa técnica jovem e muito empenhada que faz esta supervisão, mas que depende muito do trabalho desenvolvido no terreno de cada um dos técnicos das nossas OPF´s”.

"Esta rede Forestis é fundamental, é uma rede autónoma de todos os interesses nomeadamente das Confederações e outros. O nosso compromisso é com o território, com o setor, os proprietários florestais e com os baldios", atestou Carlos Duarte.

Nesse sentido, “tendo presente aquilo que é o quadro do setor florestal, o que é o risco de abandono, a desertificação do interior, a falta de economia local e aquilo que é a importância do setor florestal e agroflorestal para contribuir para uma maior atratividade dos territórios e uma maior promoção da economia local. Existe o empenho de podermos ir além de defender os proprietários florestais e os baldios, podermos ter uma maior ação de proximidade ainda com os todos os gestores florestais, de forma a asseguramos uma gestão ativa do espaço florestal”, afiançou o Presidente da Associação Florestal de Portugal.

Para o líder da Forestis, “as OPF´s devem ter um poder ativo para poder substituir o proprietário florestal e poder fazer a operação florestal, fazendo uma gestão agrupada, para tentarmos aumentar o valor do rendimento e diminuir os custos da gestão”.

“Aquilo que são mercados emergentes, como o mercado de carbono ou serviços de ecossistemas e outros, são formas acrescidas também, [além da venda do material lenhoso] de aumentar o rendimento ao proprietário”, afirmou o dirigente.

Por último,  Carlos Duarte defendeu uma Lei quadro do associativismo que identifique aquilo que são condições mínimas para que uma OPF possa ser reconhecida e nesse quadro de reconhecimento ser parceiro para o Estado transferir algumas responsabilidades tendo presente a capacidade instalada.

A ação contou com a presença da Diretora Regional Norte do ICNF, Sandra Sarmento, do presidente do INIAV, Nuno Canada, dos diretores da Forestis, parceiros, registando-se uma adesão em massa dos técnicos das nossas OPF´s.